Na frieza dos números, as exportações de carnes bovinas em 2023 não deixaram nada deixaram saudades.
E lançam um novo olhar para 2024, porque as expectativas na abertura dos negócios no ano passado eram das melhores, quase que o mesmo efeito manada das análises para os próximos 12 meses.
O Brasil vendeu menos e recebeu menos da China, enquanto dos dois outros principais pontos de escoamento da proteína brasileira, Estados Unidos e Chile, embora há anos-luz do outro primeiro, a receita também foi achatada
Os chineses levaram pouco acima de 1,196 milhão de toneladas, sobre as 1,238 de 2022, e gastaram US$ 4,795 mil por preço médio da tonelada, contra US$ 6,422 mil dos 12 meses anteriores.
Isso representou 25,3% a menos no preço da tonelada, quando a participação total foi de 59,6% em volume, uma redução de mais de 3%, pelo levantamento de Hyberville Neto, da HN Agro.
Em relação ao destino americano, que perdeu o segundo posto para o Chile – que voltou à mesma tradicional posição no ranking que manteve até 2021 -, até que a quantidade de carne bovina in natura, congelada e refrigerada teve avanço de 10% em 2023, para 97,7 mil toneladas,
Mas o faturamento deverá cair significativamente, já que em 2022 o preço médio foi de US$ 5,029/t para fechar em dezembro a US$ 4,743.
No caso chileno, o país sul-americano levou 99,266 mil toneladas, no entanto gastou pouca coisa a mais que os americanos, US$ 4,8 mil por tonelada, ou seja, nem US$ 1 mil ante uma alta excepcional de em volume, acima de 26%.
No frigir dos bifes exportados em 2023, o Brasil conquistou 2.006.441 milhões de toneladas, em conta de Hyberville Neto (que descarta carne salgada e miúdo), quase nada acima das 1.991.462 do ano-fiscal retrasado, e vai faturar bem menos que os R$ 13 bi quando a Secex apresentar o balanço final.