A semana nos mercados globais começou de forma lenta e com um ar “conservador” gigantesco tomando conta de tudo e todos.
De atentados terroristas na França, passando ao sempre presente Brexit e chegando ao complexo momento que vive a Turquia, tudo, sem exceção, rouba a cena e as atenções dos envolvidos.
No caso do café, a semana começou gelada com relatos de frio extremo, geadas, em alguns municípios e regiões produtoras de café do PR, SP e MG.
O setor cafeeiro que já vinha estressado com a seca no conilon e as chuvas no início da safra do arábica, agora, tem que administrar este novo componente que é o frio.
Num primeiro momento o que se viu foi uma cautela generalizada já que a maioria dos operadores, precisa ter notícias mais consistentes, para poder tomar alguma nova posição ou aposta no mercado.
Acredito que os próximos dias ainda serão de ansiedade elevada e, desta forma, os negócios tanto internos quanto externos, deverão ficar ainda travados.
No que tange ao dólar no Brasil, este continua a demonstrar frágil desempenho.
Apenas o BC tem tido forças para impor um novo ritmo e vale ressaltar que este ritmo, em alguns dias, não tem tido a força necessária para mudar o perfil das oscilações.
No geral temos preços firmes, ansiedade elevada e negócios isolados.