O Instituto Nacional de Estatística do Reino Unido (ONS) apresentou na semana passada, o crescimento sustentado mais longo das vendas no varejo desde que os registros começaram há quase duas décadas. Em maio, o volume de vendas no varejo atingiram os 4,6% em relação ao ano anterior. A reduzida inflação certamente ajudou aqui. A queda dos preços do petróleo, de mais de 10% ao longo dos últimos 12 meses, teve o efeito previsível de aumento do volume de consumo e não apenas sobre o combustível, mas também noutros produtos.
O dólar norte-americano encerrou a semana no vermelho, após a decisão na quarta-feira do Federal Open Market Committee (FOMC) que adotou um tom dovish. O FOMC deu um empurrarão para trás relativamente à data do aumento da taxa de juro previamente projetada pela Fed, de setembro para dezembro. Apesar dos comentários evidenciando que a folga no mercado de trabalho diminuiu e a economia dos EUA encontra-se em crescimento.
Desde o início do ano o GBP/USD subiu mais de 1,80% e encontra-se numa fase de alta bem estabelecida desde o meio de junho. Na sessão de sexta-feira, o par inicialmente caiu mas encontrou pressão compradora suficiente para inverter o sentido e fechou próximo da abertura do dia, criando um um inside day em forma de padrão doji. O estocástico evidencia um mercado sobrecomprado mas mesmo com o par bem em território sobrecomprado, não devemos lutar, contra a forte tendência de alta.
Espera-se um movimento ascendente até uma resistência diária nos 1.6051, na quebra acima do máximo de sexta-feira nos 1.5896 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do mínimo de sexta-feira nos 1,5834 poderá originar um movimento descendente até a um nível chave nos 1,5700 (cenário 2).