Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (ONS) na terça-feira mostraram que o Reino Unido registrou uma deflação anual de 0,1% no índice de preços ao consumidor (IPC) medida em abril. O ONS disse que, com base em estimativas históricas comparáveis, a última vez que o Reino Unido viu a deflação dos preços ao consumidor foi em março de 1960, quando os preços caíram para os 0,6%.
As minutas do Banco da Inglaterra (BoE) da última reunião de política monetária não têm revelado nenhum desacordo no seio do comitê, com todos os membros de acordo em manter a taxa de juros estável nos 0,5%. A mais recente decisão sugere um consenso cada vez mais forte de que a primeira subida da taxa de juros no Reino Unido desde a crise financeira seja já em 2016.
De acordo com as minutas do FOMC "quando a Comissão decidir começar a remover a atual orientação sobre a política monetária, irá faze-lo de uma forma equilibrada tendo em conta os seus objetivos a longo prazo de máximo emprego e inflação de 2%. O Comitê atualmente antecipa que mesmo depois do emprego e a inflação atingirem os níveis consistentes próximo dos objetivos, poderá justificar a manutenção da taxa de juros em níveis baixos, por algum tempo, dependendo das condições econômicas que se apresentarem.”
O GBP/USD ganhou mais de 1,2% desde o início do mês de maio e encontra-se numa fase de acumulação desde meio de maio, negociando atualmente abaixo da média móvel dos 10 dias. O par inicialmente caiu na sessão de ontem mas encontrou pressão compradora suficiente nos 1.5487 suporte diário invertendo a direção e fechou no verde a meio da amplitude do dia, criando um inside day. O estocástico evidencia um impulso de baixa no entanto encontra-se acima da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até à resistência diária nos 1,5878 na quebra acima do máximo do dia anterior nos 1,5587 (cenário 1) ou uma quebra abaixo da média móvel dos 200 dias nos 1,5423 poderá empurrar o par para baixo até a um suporte diário nos 1,5251 (cenário 2).