O Índice industrial (PMI) do Reino Unido, que representa cerca de 10% da economia, subiu dos 51,8 em abril para os 52 em maio. Embora um número acima de 50 ainda indica expansão, mas o aumento de maio foi mais fraco do que os analistas esperavam.
As empresas norte-americanas aumentaram a contratação de maio, de acordo com os dados divulgados, provando que os empregadores permanecem confiantes na economia mesmo depois de ela ter contraído no início do ano. A folha de pagamentos ADP divulgada na quarta-feira mostrou que as empresas adicionaram 201 mil empregos no mês passado, contra apenas 165K do mês anterior. No entanto o aumento de Abril foi o menor em um ano e meio.
Na agenda econômica de hoje, temos a decisão da taxa de juros e a declaração sobre a política monetária por parte do Banco de Inglaterra (BoE) que deverá manter a taxa inalterada nos 0,5%. Nos EUA, temos os pedidos iniciais de seguro desemprego onde é esperada uma queda dos 282K para os 279K e os pedidos de renovação do seguro desemprego deverão também cair dos 2.222M para os 2.208M.
O GBP/USD ganhou mais de 0,3% desde o início do mês de junho e encontra-se numa fase de recuperação desde o fim de maio, negociando atualmente abaixo da média móvel dos 10 dias. O par inicialmente caiu na sessão de ontem mas encontrou pressão compradora suficiente nos 1.5251 suporte diário invertendo a direção e fechou no vermelho a próximo da abertura do dia, com uma reduzida amplitude. O estocástico evidencia um impulso de alta no entanto encontra-se abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até a resistência diária nos 1,5583 na quebra acima da média móvel dos 200 dias nos 1,5380 (cenário 1) ou uma quebra abaixo da média móvel dos 50 dias nos 1,5240 poderá empurrar o par para baixo até a um suporte diário nos 1,5008 (cenário 2).