No final da semana passada, o Banco da Inglaterra (BoE) através do vice-governador, Ben Broadbent, declarou que o banco central só iria proceder a uma subida da taxa de juros durante o segundo semestre de 2016. Afirmou ainda, que os custos do trabalho no país precisarão crescer a um ritmo mais rápido antes de o banco central atingir sua meta de inflação nos 2%.
A procura chinesa por matérias-primas poderá não recuperar, necessariamente, tão rápido como a atividade económica global, o que poderá representar um problema para a Austrália. A recente desvalorização do yuan reduziu o poder de compra das empresas e investidores chineses levando a um enfraquecimento adicional da procura pelas matérias-primas australianas.
Desde o início do ano, o GBP/AUD subiu mais de 14,0% e encontra-se numa fase de alta desde o outubro de 2014, quando ocorreu o cruzamento dourado. O par caiu durante a sessão de sexta-feira com uma reduzida amplitude após uma clara rejeição da resistência diária e fechou próximo do mínimo do dia. No médio prazo temos a formação de um triângulo descendente com um potencial de 1.271 pips. O estocástico evidencia uma perda constante de força ascendente e encontra-se abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até a um nível chave nos 2,1757 num ressalto do suporte diário nos 1,1527 (cenário 1) ou uma quebra abaixo da média móvel dos 50 dias nos 2,1522 poderá empurrar o par até ao limite inferior do suporte diário nos 2,1339.