A gasolina, por ser um derivado do petróleo, tem o costume de seguir a tendência do seu ativo principal. No gráfico diário, observamos a formação de um canal de baixa, através dos topos e fundos descendentes, delimitados pela LTB (Linha de Tendência de Baixa).
No momento da análise, os preços seguem se acumulando de forma lateral e delimitada, aproximadamente, pela resistência em 1.5000 e o suporte em 1.1950. A desaceleração da economia chinesa, segunda maior consumidora de petróleo do mundo, o fortalecimento do dólar e a grande quantidade de combustíveis disponíveis no mercado, tem contribuído para o barateamento da commodity nos últimos meses.
Esta semana também promete ser crucial, em função da reunião do FED, que se encerrará na quarta-feira à tarde, com o parecer sobre um possível aumento dos juros americanos ou não. Os Mercados aguardam ansiosamente esta decisão e poderemos ter bruscos movimentos na segunda metade da semana.
Uma quebra abaixo do suporte mencionado poderá abrir mais extensões baixistas e a formação de novas mínimas históricas. Apenas um movimento ascendente e capaz de romper a barreira dos 1.5000 poderia mudar a nossa percepção de baixa para alta no longo prazo. Enquanto isto não acontecer, poderemos continuar com a predominância da força vendedora.
Por Rodrigo Rebecchi (Equipe Youtrading)