ÁSIA:
As bolsas asiáticas fecharam o último pregão da semana sem direção definida, mesmo após Wall Street quebrar uma série de quedas consecutivas, com os investidores deixando um pouco de lado as preocupações com o orçamento e teto da dívida.
Bancos e mineradoras da Austrália sustentaram o S&P/ASX 200 que fechou 0,3% maior, depois de tocar em uma nova máxima em cinco anos. Sinais de estabilização econômica na China, maior parceira comercial da Austrália, tem estimulado o mercado australiano a ter um dos melhores desempenhos da Ásia, com uma alta de 10% até agora no terceiro trimestre. Rio Tinto subiu 0,5% e Commonwealth Bank of Australia avançou 0,3%.
As bolsas japonesas não conseguiram aproveitar o avanço nos EUA e o Nikkei recuou 0,2%, com um iene mais firme. O dólar dos EUA foi negociado a ¥ 98,75, em comparação com ¥ 99,02 na quinta-feira em Nova York. Ações das principais exportadoras japonesas foram destaques de queda. O preço ao consumidor japonês mais fraco também pesou sobre o sentimento dos investidores em Tóquio, subindo 0,8% em agosto em todo o país, um pouco mais forte do que os economistas previram, embora os preços na capital de Tóquio tenha registrado um crescimento mais fraco do que o esperado.
Investidores de Hong Kong seguiram os ganhos em Wall Street, levando o benchmark Hang Seng para uma alta 0,3%. No continente chinês, Xangai Composite fechou 0,2% maior, recuperando de três sessões seguidas de perdas antes do longo feriado da Semana Dourada que começa na terça-feira.
Em outras partes da região, Kospi da Coréia do Sul subiu 0,2%, Taiex de Taiwan adicionou 0,6% e Straits Times de Cingapura ganhou 0,5%.
EUROPA: Os mercados europeus seguem para fechar com mais uma sessão de perdas na semana, com investidores cada vez mais cautelosos em meio a temores de uma paralisação iminente do governo americano. O Stoxx Europe 600 cai 0,1%, para 312,76. Dentre os índices específicos de cada país, o índice CAC 40 da França, DAX 30 da Alemanha e o índice FTSE 100 do Reino Unido recuam.
Entre os destaques no pan índice, as ações da Vallourec recuam 8,7% depois que a fabricante de tubos de aço francesa advertiu para uma queda na demanda no mercado brasileiro, poderia afetar o crescimento da receita. A companhia também está próxima de anunciar a compra de ativos da unidade de Rio das Ostras da brasileira Lupatech. Em uma nota mais positiva, as ações da Vestas Wind Systems disparam 12% após a fabricante de turbinas eólicas, dizer que formou uma joint venture com a Mitsubishi Heavy Industries.
Em Londres, o movimento veio depois que o chefe do BOE disse ao Yorkshire Post que a possibilidade de expansão do programa de compra de títulos do banco central diminuiu quando a economia começou a melhorar, mas que pode reconsiderar um afrouxamento se a recuperação vacilar. A empresa de pesquisa de mercado GfK disse que a confiança do consumidor no Reino Unido subiu para -10 em setembro, ante -13 em agosto, marcando o nível mais alto desde 2007. Os dados otimistas não foram, no entanto, suficientes para levantar o índice de referência do Reino Unido, em parte devido a quedas das empresas de mineração seguindo a queda dos preços dos metais. As ações da Anglo American recuam 1,9%, Rio Tinto caem 2% e BHP Billiton perdem 2,31%. Os bancos também recuam. Barclays está 0,9% menor, Standard Chartered em baixa de 0,9% e HSBC Holdings recua 0,4%. Entre as empresas de energia, BG Group perde 0.3% e BP recua 0,2%.
AGENDA DE HOJE:
EUA:
9h30 - Discurso do membro do FOMC Eric Rosengren;
9h30 - Personal Income (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
10h55: Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
10h55 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h45 - Discurso do membro do FOMC e Presidente do Federal Bank de Chicago, Charles Evans;
15h00 - Discurso do Presidente do Fed de Nova York William Dudley;
AGENDA DA PRÓXIMA SESSÃO:
EUROPA: CPI Flash Estimate (mede a estimativa para a evolução dos preços de bens e serviços - inflação para a Zona do Euro);
ALEMANHA: German Retail Sales (mede variação de preços de todos os produtos vendidos pelos varejistas, excluindo auto);
REINO UNIDO: Net Lending to Individuals (mede a variação no valor de crédito novo dado aos consumidores); M4 Money Supply (mede o valor de todos os ativos em moeda e líquidos de caixa em poder do público); BBA Mortgage Approvals (Aprovações Hipotecárias);
EUA: 10h45 - Chicago PMI de agosto (mede o nível de atividade industrial na região);
ÍNDICES MUNDIAIS (7h40):
ÁSIA
Nikkei: -0,26%
Austrália: +0,24%
Hong Kong: +0,35%
Xangai Comp: +0,20%
EUROPA
Frankfurt-Dax: -0,47%
London-FTSE: -0,95%
Paris CAC 40: -0,37%
Madrid IBEX 35: -0,71%
FTSE MIB Milão: -1,02%
COMMODITIES
BRENT: -0,41%
WTI: -0,39%
OURO: +0,11%
COBRE: +0,19%
NIQUEL: +0,35%
SOJA: +0,41%
ALGODÃO: +0,70%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,33%
SP500: -0,45%
NASDAQ: -0,36%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.