Os preços do café se recuperaram nos mercados internacionais, recebendo impulso do enfraquecimento do dólar em relação ao real. A divisa norte-americana encerrou a semana com perdas de 3,5%, fechando a quinta-feira a R$ 3,896. Os ganhos também tiveram suporte da cobertura de posições vendidas por parte dos fundos de investimento.
Na Bolsa de Nova York, o contrato "C" com vencimento em dezembro/18 avançou 450 pontos, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,0695 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento novembro do café robusta fechou a sessão a US$ 1.616 por tonelada, com ganhos de US$ 75.
No Brasil, os produtores estão monitorando o clima, pois é fundamental, nesse momento, a ocorrência de precipitações para garantir o pegamento das floradas. Segundo a Somar Meteorologia, uma frente fria se afasta do Sudeste nesse fim de semana, mas um sistema de baixa pressão atmosférica no litoral de São Paulo ajuda a manter nuvens carregadas.
Essas nuvens devem ganhar força durante a tarde nas demais áreas do Sudeste, exceto no norte de Minas Gerais. A chuva, por sua vez, deverá ocorrer em forma de pancadas, em pontos isolados, com chance de trovoadas e volumes significativos em determinados momentos.
No mercado físico, as cotações subiram acompanhando os ganhos registrados nas bolsas internacionais, cenário que movimentou os agentes e permitiu a realização de negócios. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e robusta foram cotados a R$ 425,22/saca e a R$ 324,95/saca, respectivamente, com valorizações de 3,3% e 2,2%.