Em uma semana marcada por falta de interesse dos participantes no mercado internacional, os futuros do café registraram leves perdas. Em Nova York, o contrato C com vencimento em dezembro, permanece dentro do intervalo entre US$ 1,2300 e US$ 1,2550, tendo encerrado a sessão de ontem a US$ 1,2455, com queda de 70 pontos ante a sexta-feira passada. Na ICE Futures Europe, o contrato novembro do café robusta caiu US$ 25, negociado a US$ 1.995 por tonelada.
No Brasil, o clima no cinturão produtor vem melhorando, ocorrendo chuvas neste mês, mas alguns participantes entendem que as perdas nos cafezais já estão consumadas em função das elevadas temperaturas e da estiagem que prevaleceram nas semanas antecedentes.
Segundo a Somar Meteorologia, neste fim de semana o risco de temporais diminui na Região Sudeste, mas permanece a previsão para a ocorrência de precipitações em praticamente todos os Estados. O serviço alerta que as instabilidades estarão em Minas Gerais e Espírito Santo, com possibilidade de pancadas de chuva, sem elevados volumes, mas podendo vir acompanhadas por rajadas de vento e trovoadas.
Ainda de acordo com a Somar, o tempo fica firme apenas nas áreas de divisa com a Bahia, com as temperaturas continuando elevadas na parte da tarde devido ao sol que aparece no começo do dia e, por isso, a sensação é de tempo abafado.
Ontem, o dólar comercial manteve sua tendência de avanço em relação ao real, sendo impulsionado pela percepção de que dificilmente o Congresso Nacional aprovará uma agenda econômica com medidas impopulares, como a Reforma a Previdência, em função da proximidade das eleições de 2018. Na semana, a divisa norte-americana evoluiu 2,97%, cotada a R$ 3,2846.
No mercado físico, à medida que as cotações registravam movimento de alta, ocorreram alguns poucos negócios, apesar da baixa liquidez. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 448,51/saca e a R$ 374,61/saca, com variações de 0,5% e -1,1% na comparação com o fechamento da semana antecedente.