Os contratos futuros do café passaram por um movimento de correção nos mercados internacionais e fecharam a semana em declínio. Na Bolsa de Nova York, o vencimento dez/2020, o mais negociado, encerrou a sessão de ontem a US$ 1,1895 por libra-peso, com perdas de 265 pontos. Na ICE Europe, o vencimento nov/2020 recuou US$ 8, negociado a US$ 1.353 por tonelada.
Segundo analistas, essa movimentação era aguardada após as cotações terem subido em cinco dos seis pregões anteriores e foi puxada pela recuperação do dólar e pelos fundamentos que apontam oferta satisfatória e incertezas quanto à demanda em função dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus.
O dólar comercial encerrou a semana valorizado, avançando após a decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, para um novo piso histórico de 2% ao ano. Na sessão de ontem, a divisa norte-americana foi cotada a R$ 5,3429, acumulando ganhos semanais de 2,4%.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que o sol deve predominar no Sudeste do Brasil, mas alerta para a possibilidade de geada, na madrugada de hoje para sábado, nos pontos mais elevados do Sul de Minas Gerais e na Serra da Mantiqueira. Para as demais áreas, a previsão é de sol e umidade relativa do ar baixa, em especial no oeste mineiro e na maior parte do Estado de São Paulo.
No mercado físico, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informa que negócios foram realizados nos picos de preço, mas, com o forte recuo de ontem, os vendedores se retraíram. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 570,46/saca e R$ 373,04/saca, ainda mantendo-se positivos em relação à semana passada, registrando altas, respectivamente, de 1,6% e 2,5%.