Em meio à volatilidade e a uma semana mais curta devido ao feriado do Memorial Day, na segunda-feira (29/05), nos Estados Unidos, os futuros do café arábica recuaram no mercado internacional. A queda foi motivada pelo avanço da colheita brasileira e – apesar da leve retração semanal de 0,6% ante o real – pelo fato de o dólar ainda se encontrar em patamar valorizado.
Ontem, no Brasil, a moeda norte-americana avançou puxada por aquisições de importadores e seguindo o fortalecimento no exterior. O dólar ganhou força desde cedo ante as principais divisas e o ajuste cresceu com o bom desempenho na criação de empregos, no setor privado, em maio, nos Estados Unidos. A moeda encerrou a sessão a R$ 3,2467.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento julho do Contrato C foi cotado a US$ 1,2770 por libra-peso na quinta-feira, com declínio de 350 pontos na comparação com o fechamento da semana anterior. O vencimento julho do contrato futuro do robusta, na ICE Futures Europe, apresentou perdas de US$ 10, encerrando o pregão de ontem a US$ 1.981 por tonelada.
As cotações do café arábica, no Brasil, permaneceram em queda, pressionadas pelo desempenho internacional, o que fez com que os agentes se afastassem do mercado. O indicador calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para a variedade recuou 1,68% na semana, situando-se em R$ 451,23/saca. Já o indicador do café robusta avançou 1,38% no período, para R$ 424,96/saca, sendo alavancado pela retração da ponta vendedora.