Na sessão de ontem, os mercados europeus fecharam mistos a um pouco negativos, enquanto os investidores tentaram encontrar o seu equilíbrio no meio de um dia pesado de apresentação de resultados das empresas e digerindo declaração de política monetária da Reserva Federal (Fed) dos EUA.
A melhora no mercado de trabalho do Reino Unido continua com o emprego a subir e o desemprego a cair. Existem 31,12 milhões de pessoas empregadas, mais 140 mil do que os de março a maio de 2015 e mais do que 359 mil de um ano antes.
Na quarta-feira, a Reserva Federal (Fed) dos EUA demonstrou que está cada vez mais próximo do aumento das taxas de juros, levantando a questão de quando é que o Banco da Inglaterra (BoE) irá aumentar as suas. Mas estrategicamente, sem alguma garantia, é provável que não aumente as taxas de juros antes do Fed. O BoE vai votar na próxima semana e a 10 de dezembro, enquanto próximo anúncio da política monetária do Fed será a 16 de dezembro.
Desde o início do mês de outubro o índice já subiu mais de 4,0% e encontra-se numa fase de recuperação desde meio de outubro. Ontem, o FTSE 100 abriu com um Gap descendente e continuou a cair embora com uma reduzida amplitude, dando origem a um inside day e fechou no vermelho a meio da amplitude do dia. O índice está a criar uma potencial cunha e divergência de baixa. O estocástico está a evidenciar um impulso de baixa, no entanto encontra-se acima da linha média dos 50.
Espera-se um movimento descendente até à média móvel dos 50 dias nos 6.177 numa quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 6.335 (cenário 1) ou uma quebra acima do máximo do dia anterior nos 6.401 poderá levar o índice até um nível chave nos 6.489 (cenário 2).
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