As cotações do frango abatido inteiro voltaram a subir neste início de setembro, renovando as máximas nominais da série do Cepea em algumas praças. Segundo pesquisadores do Cepea, os avanços estão atrelados ao reaquecimento na ponta final e ao repasse dos consecutivos aumentos nos custos de produção nas granjas. Além dos elevados patamares dos insumos de alimentação, agora, há também fortes aumentos nos custos com a energia elétrica. No mercado de cortes e miúdos, as valorizações do inteiro não foram integralmente repassadas aos demais produtos. Apesar da demanda mais firme por conta do período de início de mês, vendedores estão receosos em elevar drasticamente os preços, temendo diminuir ainda mais a competitividade da carne de frango frente às substitutas (bovina e suína).
CITROS: COMBINAÇÃO DE DEMANDA FIRME E MENOR OFERTA MANTÉM PREÇOS EM ALTA
Os preços da laranja de mesa seguem em elevação, de acordo com dados do Hortifruti/Cepea. A demanda melhorou nesta semana, favorecida pelo início de mês e pelas altas temperaturas. Do lado da oferta, o clima quente e seco em São Paulo segue reduzindo a disponibilidade de frutas de qualidade (a maior parte está murcha e miúda). Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a pera registra média de R$ 43,75/cx de 40,8 kg, na árvore, avanço de 3% em relação à semana passada. LIMA ÁCIDA TAHITI – Os valores seguem recuando no estado de São Paulo, influenciados pela oferta elevada de frutas miúdas e pela menor demanda do mercado in natura. A média parcial da tahiti é de R$ 30,13/cx de 27 kg, colhida, queda de 9,5% em relação à semana anterior.
MELÃO: MELÃO PELE DE SAPO SE VALORIZA 10% NA CEAGESP
O melão se valorizou na Ceagesp na semana passada. De 30 de agosto a 3 de setembro, o pele de sapo foi vendido por R$ 33,25/cx de 13 kg no entreposto, alta de 10% frente à semana anterior. De acordo com colaboradores do Hortifruti/Cepea, esse cenário pode ser explicado pela baixa quantidade de fruta disponível no País, considerando que os produtores do Rio Grande do Norte/Ceará, principal ofertante do período, estão destinando a maior parte da produção ao mercado externo. Atacadistas relataram, ainda, que as vendas estiveram em bom ritmo nos últimos dias, diante do clima mais quente, da constante e gradual retomada do comércio e das aulas presenciais, e da antecipação de alguns pedidos de compradores.