A notícia sobre três casos de H5N1 (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, conhecida também como IAAP) em aves silvestres no litoral do Espírito Santo deixou o setor avícola nacional em alerta. A confirmação veio por parte do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) no último dia 15, mas o Ministério reforçou que a doença, por ter sido detectada em animais silvestres, não deve impactar a condição do Brasil como “país livre de IAAP” e nem em imposição de proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O Cepea verificou que, mesmo diante das notificações, as comercializações envolvendo o frango vivo e a carne no mercado nacional seguiram firmes.
CITROS: RITMO DE NEGÓCIOS SEGUE LENTO
O mercado de laranja continuou em ritmo lento nesta semana. Segundo pesquisadores do Cepea, além da queda de temperaturas, que restringe o comércio da fruta, houve aumento na oferta das variedades precoces, o que vem refletindo na cotação da pera. Os preços da lima ácida tahiti, por sua vez, continuam baixos. O aumento da oferta, após as chuvas em abril e a menor absorção do mercado europeu, tem pressionado os valores. Além disso, as temperaturas mais baixas também têm limitado a demanda doméstica pela tahiti.