Apesar das baixas nos valores da carne de frango no mês passado, o ritmo de negócios envolvendo a proteína esteve maior ao longo do mês tanto no mercado interno quanto no externo, de acordo com pesquisadores do Cepea. Em julho, o frango resfriado na região paulista teve média de R$ 3,71/kg, queda de 10,5% em relação a junho. Essa desvalorização acompanha, de modo geral, as tendências de queda das demais proteínas animais. No atacado da Grande São Paulo, os preços da carcaça casada bovina e da carcaça especial suína recuaram, respectivamente, 5,4% e 14%, de junho para julho.
OVOS: MERCADO INICIA AGOSTO ESTÁVEL
Os preços dos ovos comerciais começaram agosto estáveis, visto que o ritmo de negócios segue dentro da normalidade, segundo pesquisadores do Cepea. Entre 26 de julho e 2 de agosto, o preço da caixa com 30 dúzias de ovos brancos tipo extra permaneceu praticamente estável (-0,4%) em Bastos (SP), a R$ 67,20, em média, nessa quinta-feira, 2. Quanto aos ovos vermelhos, o preço da caixa com 30 dúzias registrou ligeira alta de 0,8% em Bastos, para R$ 75,89. Para os próximos dias, colaboradores do Cepea têm expectativa de aumento da demanda, baseados no pagamento dos salários e na volta às aulas. Por outro lado, o tabelamento mínimo do frete rodoviário, que tende a elevar os preços dos insumos, pode limitar a rentabilidade da avicultura de postura.
CITROS: OFERTA DE TAHITI DEVE SE REDUZIR AINDA MAIS NESTE MÊS
A disponibilidade de lima ácida tahiti deve diminuir ainda mais em agosto. Agentes consultados pelo Cepea indicam que, devido ao elevado tempo de permanência da fruta nos pés no primeiro semestre, a tahiti madura perdeu a qualidade (principalmente por conta do amarelamento). Nos últimos dias, inclusive, compradores já relataram certa dificuldade em encontrar tahiti com boa qualidade no mercado in natura. Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a variedade registra média de R$ 34,70/cx de 27 kg, colhida, 18,5% superior à do período anterior. Quanto à laranja pera, a média desta semana é de R$ 27,91/cx de 40,8 kg, na árvore, praticamente estável (+0,4%) no mesmo comparativo. Segundo produtores, o clima mais ameno e chuvoso no estado e o período de fim de mês podem ter limitado a procura por cítricos.