Os preços da carne de frango seguem em alta na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Colaboradores afirmam que o avanço das cotações neste início de mês está atrelado ao período de recebimento de salários e à expectativa quanto ao Dia das Mães, que tende a reforçar o consumo da proteína. No atacado da Grande de São Paulo, o frango inteiro congelado se valorizou 2% no acumulado do mês (até o dia 9), com negócios a R$ 4,82/kg. O preço do resfriado, por sua vez, registrou alta de 1,8%, a R$ 4,81/kg. Em relação às exportações da carne de frango in natura brasileira, apesar do recuo de 2% entre março e abril, o volume foi o maior para o mês desde 2016. Dados da Secex indicam que os embarques totalizaram 312 mil toneladas em abril, com receita de R$ 1,9 bilhão.
CITROS: PREÇOS DA LARANJA CONTINUAM EM QUEDA
A maior oferta e a absorção ainda limitada das indústrias têm mantido os valores da laranja em baixa. Segundo colaboradores do Cepea, não há expectativa de grandes mudanças de cenário no próximo mês, principalmente considerando-se uma possível queda da demanda, com a chegada do inverno (período em que as vendas de cítricos geralmente se desaquecem). Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a laranja pera registrou média de R$ 23,28/caixa de 40,8 kg, na árvore, recuo de 7,3% em relação à anterior. Quanto à tahiti, a oferta segue firme nas roças paulistas (reflexo do atraso da maturação das frutas nos primeiros meses deste ano) e a demanda interna, enfraquecida. Na parcial da semana, a variedade foi comercializada a R$ 16,92/cx de 27 kg, colhida, queda de 11,8% frente à anterior.
MELÃO: BAIXA QUALIDADE DESESTIMULA CONSUMO E PREÇOS CAEM
Após um mês de altas consecutivas, o preço médio do melão amarelo no atacado paulista recuou 8% para o tipo 6 e 7 na semana passada (de 29/04 a 03/05), de acordo com dados do Hortifruti/Cepea. Segundo agentes, esse movimento já era esperado, pois os preços vinham subindo há algumas semanas, mas a qualidade da fruta ainda tem deixado a desejar – o que acaba desestimulando o consumidor. Além disso, o feriado de 1º de maio resultou em acúmulo da fruta em alguns boxes atacadistas, fazendo com fosse necessário diminuir os preços para garantir a venda.