Os preços do frango inteiro congelado estão em alta no mercado brasileiro. A participação deste produto (in natura) nas exportações totais de carne de frango neste ano, segundo a Secex, é de 93,8%, o que contribui para a sustentação dos preços no mercado interno. Além disso, o período de início de mês também costuma impulsionar as cotações. No atacado do estado de São Paulo, o frango inteiro congelado in natura se valorizou expressivos 9,7% entre 28 de setembro e 5 de outubro, com média de R$ 3,69/kg nessa quinta-feira. Quanto ao frango resfriado, que tem baixa representatividade nas exportações, o preço subiu 2,7% na mesma praça, a R$ 3,54/kg.
OVOS: MENOR OFERTA DE CONCORRENTES SUSTENTA PREÇOS DOS OVOS COMERCIAIS
Os preços dos ovos comerciais seguem estáveis neste início de outubro, refletindo a menor oferta dos concorrentes no mercado. Segundo pesquisadores do Cepea, as altas nos preços do pintainho de corte confirmam a menor influência de outros tipos de ovos no mercado, já que eles são geralmente destinados à produção desses animais. Entre 28 de setembro e 5 de outubro, os preços do pintainho de corte subiram 1,7% no estado de São Paulo, para a média de R$ 0,96/kg nessa quinta-feira, 5. Apesar do cenário de estabilidade, os valores dos ovos praticados atualmente seguem acima dos patamares observados no mesmo período do ano passado. Em Bastos (SP), as cotações do ovo tipo extra, branco, estão 9,7% mais altas que no mesmo período de 2016, fechando a R$ 79,20/cx com 30 dúzias nessa quinta-feira, 5 (contra R$ 72,21/cx em 5 de outubro de 2016). Para o ovo tipo extra, vermelho, o aumento foi de 15,8% na mesma região, com as negociações passando de R$ 75,46/cx em 2016 para R$ 87,33/ cx nessa quinta, 5.
CITROS: OFERTA REDUZIDA SUSTENTA VALORES DA LARANJA PERA
A demanda por laranja pera diminuiu nos últimos dias em boa parte do estado de São Paulo, devido ao clima chuvoso no início desta semana e ao período que antecede o pagamento dos salários, quando o poder de compra da população está enfraquecido. Mesmo assim, segundo colaboradores do Cepea, os preços da variedade foram sustentados pela redução da oferta de frutas com qualidade na temporada 2017/18. De 2 a 5 de outubro, a laranja pera teve média de R$ 20,35/cx de 40,8 kg, na árvore, aumento de 3% frente à média da semana anterior. Quanto à lima ácida tahiti, os preços chegaram a R$ 100,00/cx de 27 kg, colhida, nesta semana, impulsionados pela necessidade de abastecimento de compradores – uma vez que, com as chuvas, a colheita foi interrompida, reduzindo ainda mais a disponibilidade da fruta no estado. De segunda a quinta-feira, a tahiti teve média de R$ 86,24/cx de 27 kg, colhida, alta de 11,4% em relação à semana passada.