Os casos de Peste Suína Africana (PSA) na China têm elevado as vendas de proteínas brasileiras para o país asiático. De janeiro a maio deste ano, a China (aqui considerando também Hong Kong) foi destino de 17% do total de carne de frango exportado pelo Brasil, 48% dos embarques de carne suína e 39% dos da bovina. Em maio, especificamente, o volume de carne de frango brasileira exportado à China foi recorde, de 54,9 mil toneladas, segundo dados da Secex. Além do crescimento em volume, o país asiático tem pagado mais caro pela proteína do Brasil – enquanto em abril os cortes e os miúdos de frango eram vendidos à China na média de US$ 1,96/kg, em maio, esse valor passou para US$ 2,55/kg, aumento de 30% no período. Considerando-se as exportações totais de carne de frango em maio, o volume foi de 381,1 mil toneladas, altas de 12,4% em relação ao mês anterior e de 14,3% frente a maio/18, ainda segundo a Secex. Em termos de receita, o faturamento em Reais foi de R$ 2,6 bilhões, o segundo maior da série histórica, inferior apenas ao obtido em julho/18 (de R$ 2,7 bilhões).
CITROS: COM BAIXA DEMANDA E DISPONIBILIDADE ELEVADA, PREÇO DA PERA RECUA
A demanda por laranjas in natura segue reduzida, devido ao clima mais frio em São Paulo. Já a oferta de frutas da nova temporada (2019/20) permaneceu alta. Com isso, na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a média de comercialização da variedade pera foi de R$ 18,20/cx de 40,8 kg, na árvore, recuo de 1% em relação à da semana anterior. Para a lima ácida tahiti, a diminuição das atividades de campo, em decorrência das chuvas entre o fim da semana passada e o início desta, conteve o cenário de queda das cotações. Contudo, segundo produtores consultados pelo Cepea, os mercados interno e externo estão desaquecidos, ao mesmo tempo em que a oferta da variedade segue firme – fator que deve pressionar os valores da fruta nos próximos dias. Nesse cenário, a média da tahiti no mercado nacional nesta semana é de R$ 13,79/cx de 27 kg, colhida, 10,7% superior à anterior.
TOMATE: MENOR OFERTA ELEVA PREÇO DO RASTEIRO PARA MESA EM IRECÊ (BA)
A menor oferta de tomate rasteiro para mesa em Irecê (BA) entre março e maio de 2019 impulsionou as cotações do fruto em 176% frente ao mesmo período do ano passado – o preço médio da variedade subiu de R$ 24,82/cx para R$ 68,53/cx no comparativo anual. De acordo com agentes do setor consultados pelo Hortifruti/Cepea, a alta incidência de traça nas lavouras da região afetou a produtividade do tomate, que está entre 200 e 250 cxs/mil pés, abaixo da média local, de 300 cxs/mil pés, o que acabou reduzindo a disponibilidade da variedade em Irecê.