Em outubro, as cotações da carne de frango estiveram em alta na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo agentes, a menor oferta de animais para abate tem sustentado os preços da carne em patamares superiores aos observados nos meses anteriores.
Quanto ao frango inteiro negociado na Grande São Paulo, a valorização foi de 4% para o produto congelado e de 4,6% para o resfriado entre setembro e outubro, com médias de R$ 4,29/kg e R$ 4,25/kg, respectivamente. Em Erechim (RS), o preço do frango congelado subiu 2,5% no mesmo comparativo, com média de R$ 4,60/kg, enquanto o resfriado foi comercializado a R$ 4,70/kg, também 2,5% superior ao observado em setembro.
EXPORTAÇÕES – De acordo com dados divulgados pela Secex, os embarques de carne de frango totalizaram 338,05 mil toneladas, com receita de US$ 517,72 milhões em outubro. O volume registrou aumento de apenas 1% frente ao mês anterior, enquanto o faturamento ficou praticamente estável.
FRANGO VIVO – A menor produção de animais, por sua vez, também tem resultado em alta nas cotações do frango vivo. Na Grande São Paulo, o animal foi comercializado, em média, a R$ 3,16/kg, elevação de 1,5% em relação a setembro. Em Porto Alegre (RS), o avanço foi de 2% no mesmo comparativo, com o produto comercializado a R$ 2,35/kg.
PODER DE COMPRA – Segundo a Equipe de Grãos do Cepea, a maior disponibilidade de milho e farelo de soja no mercado doméstico, associada à retração de compradores, pressionou as cotações tanto do cereal como do derivado da oleaginosa. Com efeito, o poder de compra do produtor de aves de corte aumentou em outubro.
No mês, o avicultor paulista pôde comprar 5,3 quilos de milho ou 2,4 quilos de farelo de soja com a venda de um quilo do animal vivo, respectivos 12,5% e 6,1% a mais que em setembro.