As cotações do frango vivo estão em queda neste final de mês no mercado brasileiro, de acordo com dados do Cepea. Segundo colaboradores, esse recuo nos preços está atrelado, em partes, à menor liquidez da carne de frango, o que, por sua vez, acaba desaquecendo a demanda por novos lotes de animais. Além disso, frigoríficos que não são habilitados para a exportação – e que, portanto, atendem apenas ao mercado doméstico – têm relatado dificuldades em negociar a proteína nos atuais patamares de preços, o que também limita as compras de frango vivo por parte dessas indústrias. Ainda assim, a média mensal está superior à observada em períodos anteriores, principalmente em 2018.
CITROS: MENOR OFERTA DE PRECOCES AUMENTA DEMANDA PELA LARANJA PERA
Colaboradores do Cepea afirmam que, como a oferta de frutas precoces já se reduziu no mercado in natura, a procura pela pera acabou se intensificando nos últimos dias, o que tem evitado quedas expressivas nos preços da fruta. Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a pera foi negociada com média de R$ 18,31/cx de 40,8 kg, na árvore, estável (+0,3%) frente à anterior. Para julho, a expectativa de agentes do setor é de que o maior recebimento de laranja pera pelas indústrias, mesmo que apenas as contratadas, reduza o volume no mercado de mesa e evite desvalorizações significativas da variedade.
CEBOLA: COLHEITA SE INTENSIFICA NO CERRADO
O ritmo de colheita das roças de cebola no Cerrado (Minas Gerais e Goiás) voltou ao cenário habitual neste mês, após a normalização do regime de chuvas, segundo pesquisas do Hortifrúti/Cepea. Em abril e maio, a elevada umidade havia aumentado os problemas fitossanitários o que, consequentemente, resultou em descartes em ambas as regiões. No Triângulo Mineiro, o pico de colheita será postergado para julho, ao invés de junho, já que não foi possível retirar grande volume de cebola das roças no início deste mês. Em Cristalina (GO), parte significativa dos produtores iniciou a colheita apenas em junho, devendo intensificar as atividades no próximo mês. A expectativa, portanto, é de aumento da oferta em julho, em decorrência da intensificação da colheita no Cerrado, junto ao início da safra em São Paulo.