A procura por carne de frango se elevou neste início de março no mercado interno, favorecida pela alta competitividade da proteína frente às principais concorrentes. Apesar da melhora das vendas na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as recentes limitações às atividades não essenciais preocupam o setor. Com o retorno das restrições ao funcionamento de restaurantes e demais food services, colaboradores do Cepea apontam que os negócios de carne de frango, principalmente no atacado, devem diminuir. As exportações da proteína também tiveram boa performance em fevereiro, o que ajudou a manter a liquidez no mercado doméstico e diminuir os estoques. Além do aumento da média diária de embarques, a alta no preço dos produtos exportados – que esteve reduzido ao longo de 2020, principalmente no segundo semestre – e o dólar forte favoreceram o incremento na renda gerada pelos envios ao exterior.
CITROS: BAIXA DEMANDA PRESSIONA COTAÇÕES DA TAHITI; COMERCIALIZAÇÃO DE LARANJA AUMENTA
Nos últimos dias, compradores reportaram dificuldades de encontrar lima ácida tahiti com o padrão demandado pelo mercado de mesa. Entretanto, com o retorno das chuvas, a qualidade das frutas já apresentou melhora nesta semana, mas as cotações não reagiram, limitadas pela baixa demanda. Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a variedade registrou média de R$ 30,26/cx de 27 kg, colhida, 3,4% inferior à da semana passada. Já para a laranja, as vendas se aqueceram nesta semana, mas a oferta está cada vez mais escassa. Produtores consultados pelo Cepea já comentam que os pequenos volumes de laranjas tardias estão se encerrando, o que deve motivar a colheita das primeiras precoces de 2021/22, ainda que fora da maturação ideal. No geral, a expectativa ainda é de colheita lenta dessas variedades, o que sustenta um cenário de preços firmes para a laranja de mesa neste mês. Na parcial desta semana, a média da pera é de R$ 38,17/cx de 40,8 kg, na árvore, leve alta de 1,9% frente à passada.