O baixo poder de compra da população brasileira, fragilizado sobretudo pelo avanço da inflação no País, limitou as vendas de carne de frango em maio. Além disso, o elevado patamar do preço da proteína no mercado interno entre o encerramento de abril e o começo de maio também dificultou o escoamento do produto. Diante disso, muitos vendedores consultados pelo Cepea reduziram os valores de negociação ao longo do mês, como forma de evitar o acúmulo de estoques. De abril a maio, o valor médio do frango inteiro congelado caiu 5% no atacado da Grande São Paulo, passando para R$ 7,51/kg no último mês. No mercado de cortes e miúdos da Grande São Paulo, dentre os produtos acompanhados pelo Cepea, a coxa com sobre coxa congelada registrou a maior desvalorização, de 7,6% de abril a maio, a R$ 7,62/kg no último mês. A queda nos preços da carne, por sua vez, resultou também em leve reajuste negativo nos preços do frango vivo em parte das regiões produtoras. Na média do estado de São Paulo, o animal para abate foi cotado a R$ 6,36/kg em maio, baixa de 0,8% frente a abril.
CITROS: BAIXA LIQUIDEZ LIMITA COTAÇÕES DOS CÍTRICOS
As vendas de cítricos seguem lentas, ainda limitadas pela demanda enfraquecida. No caso da laranja, além da baixa procura, o aumento gradual da oferta tem influenciado os preços, já que a indústria ainda não está absorvendo volumes elevados da fruta. Assim, na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), o preço da laranja pera fechou com média de R$ 35,97/cx de 40,8 kg, na árvore, praticamente estável em comparação com a semana anterior. A rubi teve média de R$ 31,38/cx, valorização de 0,64% na mesma comparação. A lima ácida tahiti, por sua vez, continua com preços em queda. A média parcial da semana foi de R$ 11,51/cx de 27 kg, colhida, recuo de 16,03% na mesma comparação.