A maior liquidez – típica em primeira quinzena do mês, quando grande parte da população recebe seus salários – tem elevado os preços do frango inteiro resfriado e congelado nesta segunda semana de junho, de acordo com pesquisas do Cepea. No entanto, essa alta foi um pouco tardia, uma vez que o fraco ritmo das vendas de carne no atacado e no varejo no final de maio aumentou os estoques e limitou possíveis aumentos nos preços no início de junho. Para colaboradores do Cepea, há a expectativa de que a liquidez da carne de frango melhore no mercado doméstico, devido à maior competitividade em relação à carne suína – esta última, que tende a registrar maior demanda em épocas com clima mais frio, está se valorizando atualmente.
CITROS: MERCADO SEGUE DESAQUECIDO NA SEMANA
O mercado de cítricos continua desaquecido, segundo pesquisas do Cepea. Contudo, o volume disponível de laranjas no estágio demandado pelo mercado in natura paulista está se reduzindo, mesmo que lentamente, devido à intensificação do recebimento destas frutas pelas processadoras. Assim, a média parcial da semana (de segunda a quinta-feira) da laranja pera é de R$ 17,69/caixa de 40,8 kg, na árvore, recuo de 1% em relação ao período anterior. Já no caso da lima ácida tahiti, apesar do elevado volume disponível para colheita, o clima ameno permite maior tempo de permanência da fruta nas árvores. Assim, produtores consultados pelo Cepea têm reduzido o ritmo das atividades, a fim de evitar a desvalorização significativa da variedade. Na parcial do período, a tahiti tem média de R$ 13,52/cx de 27 kg, colhida, leve recuo de 1% em relação à semana passada. Com relação às exportações, os envios de limões e limas ao exterior foram bastante positivos em maio, superando, pela primeira vez no ano, os embarques de 2018. Inclusive, o total exportado no mês (em receita e em volume) é recorde de toda a série da Secex, iniciada em 1997.