A carne de frango ganhou competitividade frente à suína em março, mas perdeu para a de boi. Isso porque, segundo pesquisadores do Cepea, a proteína avícola se desvalorizou mais que a suína e menos que a bovina, em valores absolutos, em relação ao mês anterior. Na média de março, a carcaça suína foi negociada a 2,58 Real/kg acima da de frango, ante a diferença de 2,42 Real/kg registrada em fevereiro, evidenciando o aumento de 6,4% na competitividade da proteína avícola. Já no comparativo com a carne bovina, o frango perdeu a competividade em 0,9% no período, com a diferença de preços passando de 9,50 Reais/kg para 9,42 Reais/kg. Segundo pesquisadores do Cepea, para a proteína avícola, a pressão veio da fraca demanda na ponta final na maior parte do mês, que levou atacadistas a reajustarem negativamente as cotações, no intuito de evitar aumentos de estoques.
CITROS: BAIXA OFERTA ELEVA PREÇOS DA TAHITI EM 55% EM MARÇO
Os preços da lima ácida tahiti subiram em março no mercado paulista. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio da baixa oferta da fruta, já que as chuvas dificultaram a colheita. Com isso, a variedade foi negociada à média mensal de R$ 31,17/caixa de 27 kg, colhida, alta de 55% frente à de fevereiro. Para abril, como as precipitações tendem a diminuir, o volume de tahiti ofertado poderá crescer, com frutas favorecidas pela melhor umidade de março. Para as laranjas, as cotações também subiram em março. A baixa oferta (tanto pelo período de entressafra quanto pela boa absorção industrial) prevaleceu durante o mês, e a demanda foi firme no segmento in natura, refletindo as altas temperaturas. Assim, a média da laranja pera foi de R$ 93,56/cx de 40,8 kg, na árvore, aumento de 7% frente à de fevereiro.