Tanto a carne de frango quanto as duas principais proteínas substitutas, a bovina e a suína, se valorizaram na primeira metade de julho. No entanto, enquanto as concorrentes vêm registrando forte liquidez no mercado externo, a carne de frango se valoriza tendo como suporte o aumento das vendas domésticas. Esse cenário indica que o menor poder de compra da população, devido à crise provocada pelo novo coronavírus, pode estar mudando os hábitos de consumo de parte dos brasileiros. Segundo cálculos realizados pelo Cepea, na média da primeira quinzena de julho, a diferença entre os preços do frango inteiro e das carcaças bovina e suína cresceu frente ao mesmo período de junho. Isso mostra um aumento na competitividade dos produtos avícolas no mercado interno.
CITROS: OFERTA DE TAHITI SE REDUZ E ELEVA COTAÇÕES
A redução da oferta de lima ácida tahiti vem elevando as cotações. Com a melhora na procura nos últimos dias e com a qualidade satisfatória das frutas, a variedade apresentou nova valorização na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), de 14,6% frente ao período anterior, com média de R$ 58,65/cx de 27 kg, colhida. No caso da laranja, a demanda ainda intensa por parte das processadoras tem limitado a disponibilidade de variedades precoces no estado de São Paulo, elevando os preços da pera. A média da parcial da semana (de segunda a quinta-feira) da laranja pera é de R$ 27,21/caixa de 40,8 kg, na árvore, avanço de 3,6% em relação ao período anterior. A westin, por sua vez, tem média de R$ 25,14/cx, aumento de 17,8% na mesma comparação. É válido ressaltar que, atipicamente neste ano, por conta da menor produção e do atraso da safra, as cotações de julho para laranja devem se manter em alta. O preço na primeira quinzena deste mês já é 44% superior à média de julho/19 e 3% superior à de junho/20.