O reaquecimento das compras de carne de frango brasileira por parte da Arábia Saudita e da China garantiram uma pequena recuperação das exportações da proteína em janeiro/18. No mês passado, os envios da carne de frango in natura a todos os destinos somaram 323,3 mil toneladas, 3,1% a mais que em dezembro/17, mas 9% abaixo da quantidade de janeiro/17. O maior comprador da carne de frango brasileira, a Arábia Saudita, importou 54,1 mil toneladas de carne de frango in natura em janeiro, o maior volume desde março/17, 15,4% acima do de dezembro/17, mas 7,1% abaixo do de janeiro/17. A China, por sua vez, deve manter ou até mesmo ampliar as compras internacionais em 2018. Em janeiro, o Brasil embarcou 34,3 mil toneladas de carne de frango ao país asiático, volume 25% maior que o de dezembro/17, mas 13,1% abaixo do de janeiro/17. Os dados são da Secex. Quanto ao mercado interno, segundo levantamento do Cepea, no atacado da Grande São Paulo, os cortes mais usuais de churrasco, como coração, drumet e asa, registram queda de preços entre 1 e 8 de fevereiro, enquanto os mais consumidos no dia a dia, como filé e peito, apresentam altas.
OVOS: EXPORTAÇÕES GANHAM FORTE RITMO NESTE INÍCIO DE 2018
As exportações de ovos in natura têm apresentado forte ritmo de recuperação neste início de 2018. O volume embarcado e a receita em dólar de janeiro são os mais elevados desde março/16. De acordo com dados da Secex, o volume exportado em janeiro totalizou 1.119 caixas com 30 dúzias de ovos in natura, mais de cinco vezes acima do volume de dezembro/17. A receita obtida com os envios aumentou na mesma proporção, somando US$ 1.296,873 em janeiro, contra US$ 252,020 em dezembro/17. No mercado doméstico, por sua vez, segundo colaboradores do Cepea, o consumo aquecido e a baixa disponibilidade do produto têm impulsionado as cotações dos ovos. Entre 1º e 8 de fevereiro, o ovo tipo extra, branco, colocado na Grande São Paulo, registrou alta de 5,33%, com a caixa com 30 dúzias do produto na média de R$ 75,48 nessa quinta-feira, 8. Quanto ao ovo tipo extra, vermelho, colocado na Grande São Paulo, as cotações subiram 6,6% entre 1º e 8 de janeiro, para a média de R$ 88,74/cx nessa quinta.
CITROS: OFERTA CONTROLADA E ALTA DEMANDA ELEVAM COTAÇÃO DA TAHITI
A aproximação do período de carnaval e o clima mais quente no estado de São Paulo aqueceram a demanda por lima ácida tahiti nesta semana, de acordo com colaboradores do Cepea. Do lado da oferta, mesmo em pico de safra, a disponibilidade da fruta está mais controlada. Nesse cenário, as cotações da tahiti subiram, após terem registrado quatro semanas de quedas consecutivas. Entre 5 e 8 de fevereiro, a tahiti foi negociada a R$ 12,93/cx de 27 kg, colhida, recuperação de 5,7% em relação à semana anterior. Quanto à laranja, embora a oferta continue firme nas roças paulistas, a baixa disponibilidade de frutas com qualidade tem elevado as cotações desde a semana passada. Nesta, a demanda esteve mais aquecida, tanto devido ao início de mês quanto pelo clima mais quente.