Mesmo com as recentes baixas nas cotações da carne de frango na parcial de agosto (até o dia 29), os preços do animal vivo seguem firmes na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. De acordo com colaboradores, a menor oferta de animais vivos é o principal fator de sustentação dos preços. Já no mercado de carnes, o valor do frango resfriado caiu em agosto nas principais regiões de comercialização e de produção. Colaboradores do Cepea indicam que as baixas se devem à menor demanda pelo produto, especialmente nesta segunda quinzena do mês. De julho para agosto, o preço do frango vivo subiu ligeiro 0,3% na Grande São Paulo, para a média de R$ 3,27/kg neste mês. Para as carnes, o valor do resfriado recuou 4,3% na praça paulista, a R$ 4,41/kg na média parcial de agosto (até o dia 29). O preço do congelado, por sua vez, caiu 4,5% na mesma região, para R$ 4,42/kg.
CITROS: COM PREÇOS FIRMES, COMERCIALIZAÇÃO DA TAHITI É LENTA
Os elevados preços da lima ácida tahiti seguem dificultando as negociações no mercado de mesa paulista. Segundo agentes consultados pelo Cepea, a oferta está reduzida (devendo se elevar somente em outubro), pois os frutos nas árvores ainda não alcançaram o tamanho e estágio de maturação ideais para colheita. Com o clima mais seco, o crescimento da fruta é limitado, o que deve manter os preços da tahiti firmes em setembro. Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a média de comercialização da fruta foi de R$ 28,96/cx de 27 kg, colhida, alta de 3,4% em relação à da semana passada. Frente ao mês anterior, a média da variedade em agosto (até o dia 29), de R$ 29,98/cx, subiu 20%. No caso da laranja paulista, as negociações da pera seguem lentas, e a demanda, desaquecida. Contudo, a oferta restrita ainda sustenta os preços. Assim, a média da pera na parcial desta semana foi de R$ 18,08/cx de 40,8 kg, na árvore, estável (-0,7%) frente à anterior.