-
O dólar reverteu a queda das últimas três semanas e avançou 0,77% na semana passada, graças a dados robustos de emprego e projeções de taxas de juros.
-
Indicadores econômicos importantes e reuniões de bancos centrais, incluindo o Fed, BCE e outros, definirão o rumo do índice do dólar na próxima semana.
-
Enquanto isso, o euro encontrou resistência em 1,1 frente à moeda americana, indicando uma pausa em sua recuperação; oportunidades de compra podem aparecer se o suporte em 1,075 for mantido.
O dólar subiu 0,77% na última semana, encerrando a tendência de baixa das últimas três semanas.
Os dados de emprego dos EUA divulgados na última semana vieram acima das expectativas, mostrando que o mercado de trabalho permanece forte. Isso levou a uma mudança nas expectativas sobre o rumo da política de juros do Fed no próximo ano e, consequentemente, a uma valorização parcial do dólar americano e dos rendimentos dos títulos na última semana.
A divulgação de dados desta semana e as decisões dos bancos centrais podem causar volatilidade no mercado de câmbio. Em primeiro lugar, os números de inflação ao consumidor dos EUA serão acompanhados amanhã. A expectativa é que a inflação básica permaneça estável em 4% na base anual, enquanto o índice de preços ao consumidor deve cair ligeiramente para 6,1%.
Após os dados de emprego fortes, espera-se que o índice de preços ao consumidor também venha acima das expectativas, o que pode levar a um tom mais restritivo no discurso do Fed, mesmo sendo certo que o Fed manterá as taxas de juros inalteradas este mês. Isso levaria o mercado a antecipar o momento da elevação da taxa e, assim, o dólar poderia se fortalecer ainda mais no novo ano.
Nas últimas semanas, ocorreu uma fase de correção no dólar, conforme a especulação aumentou de que o Fed poderia reduzir as taxas de juros no primeiro trimestre do ano. No entanto, a expectativa de um corte na taxa foi adiada para depois do terceiro trimestre de 2024 após os dados mais recentes, o que enfraqueceu a fase de correção no Índice Dólar.
No entanto, os dados desta semana e os resultados das reuniões do Banco Central Europeu, do Banco da Inglaterra, do Norges Bank e do Banco Nacional Suíço, juntamente com o Fed, podem ser decisivos para a direção do índice.
Se olharmos para o DXY de um ponto de vista técnico; A primeira impressão é que o recuo que começou da faixa de 97 durou até o nível de 95,5 e foi apoiado no nível de Fibonacci de 61,8% de acordo com o último movimento de alta.
No gráfico diário, vê-se que, após o índice do dólar fazer uma correção tecnicamente ideal, uma resistência clara foi formada em 96,5 no movimento de alta. Se esta linha de resistência, que se estende até 96,8, puder ser rompida esta semana, podemos ver que o DXY pode se estabelecer na faixa de 97 - 99 novamente.
Por outro lado, fatores como dados de inflação neutros e uma declaração mais flexível de Powell podem favorecer o apetite por risco e levar a um novo alívio no dólar. Neste caso, 95,8 será seguido como o suporte mais próximo. Em um possível recuo, podemos ver que o nível de 95,5 pode ser testado novamente. Abaixo deste nível de suporte, é provável que o índice do dólar caia para 94,8.
Recuperação do EUR/USD Interrompida: O Par Pode Recuperar o Momento?
Com a demanda pelo dólar aumentando novamente em direção a dezembro, vimos que o par EUR/USD interrompeu sua tendência de recuperação no nível de 1,13. No recuo que começou nos últimos dias de novembro, o EUR/USD encontrou suporte em 1,12 até agora.
Tecnicamente, há sinais mistos para o par. Os valores da média móvel exponencial de curto prazo sinalizam que o movimento de baixa pode continuar, enquanto o indicador IFR permanece estável no fundo da zona de sobrevenda.
Consequentemente, enquanto o suporte de 1,12 permanecer intacto, o EUR/USD pode ver compras de reação em direção a 1,125 esta semana com suporte dos níveis atuais. Se este nível de preço for ultrapassado com fechamentos diários, pode levar a um novo movimento em direção a 1,13 e depois 1,15 em média, dependendo do aumento da demanda pelo euro. Na região inferior, abaixo de 1,12, a faixa de 1,11 surgirá como a próxima linha de suporte.
Ouro: Vendedores no Comando
O ouro, que começou a semana no vermelho, caiu abaixo de US$ 2.000. Enquanto o dólar vem mostrando força nos últimos dias, o metal entrou em uma tendência de baixa com vendas rápidas após atingir um pico de US$ 2.135 após seu salto no início da semana passada.
O metal amarelo rapidamente virou sua direção para cima com o aumento do risco geopolítico em outubro, registrando uma alta significativa no pânico de curta duração causado pelo fim do cessar-fogo entre Israel e Hamas na semana passada.
Depois, o ouro, que declinou com o efeito do dólar devido aos desenvolvimentos que permaneceram calmos durante a semana, tem uma perspectiva que continua em direção à próxima linha de suporte de US$ 1.970 após fechar a semana abaixo do suporte de US$ 2.010.
Enquanto se observa que o momento atual pode continuar em direção à faixa de US$ 1.960 - US$ 1.970 no curto prazo, esses níveis podem ser considerados como uma oportunidade de compra pelos investidores. Um suporte que pode vir deste ponto pode desencadear o movimento do ouro em direção à faixa de US$ 2.100 novamente.
***
Você pode saber facilmente se uma empresa atende o seu perfil de risco realizando uma análise detalhada dos seus fundamentos no InvestingPro, plataforma mais completa do mercado para gestão de portfólio e análise fundamentalista.
Aviso: este artigo tem fins puramente informativos e não representa qualquer recomendação ou oferta de investimento.