Na sexta-feira, após o pregão, a Cielo (SA:CIEL3) abandonou sua projeção (guidance) de lucros e anunciou que cortaria seu dividendo de 70 por cento dos lucros para 30 por cento.
Comentamos diversas vezes como o mercado de adquirência está passando por mudanças drásticas e Cielo seria BASTANTE prejudicada.
Comentamos sobre em outubro de 2018, novembro, março de 2019 e abril. E comentamos novamente: fique longe de Cielo.
O guidance da companhia nada mais era que um sonho da gestão, fantasiando que conseguiria voltar a crescer lucros em 2020. Agora vemos o tamanho do problema.
Na conversa que tivemos com o Itaú (SA:ITUB4 ou ITSA4 (SA:ITSA4)) na última semana, eles foram taxativos: o negócio de adquirência (Rede é do Itaú) será apenas um serviço do banco, mas não agregará valor ao negócio.
No fim, Cielo deverá sofrer por mais alguns anos até que seus controladores, Banco do Brasil (SA:BBAS3) e Bradesco (SA:BBDC4), decidam fechar o capital da companhia.
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