O dia nos mercados globais foi lento e com o campo, levemente positivo, saindo prevalecido na maioria dos ativos financeiros negociados.
Investidores continuaram conservadores em suas apostas no mercado a fim de esperar com certa cautela os possíveis desdobramentos caso o mesmo venha a ser surpreendido com indicações adicionais sobre a possível alta dos juros americanos em futuro de curtíssimo prazo.
No caso do café o dia foi, mais ou menos, em linha a este padrão de raciocínio.
Sem haver uma definição ou indicação sobre o tema, juros americanos, aliado à possibilidade real de chuvas na região produtora de café no Brasil em setembro, os envolvidos preferiram ficar ”trocando figurinha" até que haja no front um fato novo.
Resumindo, tanto no café como nos financeiros, as cotações e os humores, "pisam em ovos", por não dizer, andam no ”fio da navalha".
Dentro deste cenário, qualquer erro de interpretação das variáveis presentes poderá iniciar um processo de prejuízos ou lucros rápidos, o que no atual momento não é interessante para ninguém.
Para amanhã, sexta feira, é provável que este sentimento de maximize e, assim, cautela mercadológica deverá dar a tônica.
No lado interno a paradeira é grande.
O setor produtivo continua arredio a conversas mercadológicas e isso vem inviabilizando o aumento da liquidez na maior parte das regiões produtoras valendo a reflexão de que este comportamento não tem tido força para mudar os preços de patamar.
Cuidado e atenção!