CENÁRIO MACROECONÔMICO
A semana tem um calendário macroeconômico limitado, com maior destaque à divulgação da ata da última reunião do COPOM, onde os investidores tentar entender os motivos para a aceleração no corte dos juros, a qual apesar de bem-vinda, alterou a percepção da comunicação do COPOM com o mercado.
Passada a decisão de juros, a série de índices de inflação perde parte da sua relevância, dada à proximidade do corte e o mesmo pode ser dito da inflação americana, em vista à renovação do mandato presidencial.
Com isso, a semana deve ser de volume limitado e expectativa com a posse de Trump na sexta-feira.
CENÁRIO DE MERCADO
A semana de agenda limitada começa com o feriado nos EUA, o que também limita o volume operado nos mercados globais e obviamente, local também.
Com a decisão de um corte mais dovish por parte do COPOM, os ativos sofreram forte correção na semana anterior, mas devem se render à agenda mais limitada da semana, também pela ausência de grandes eventos na agenda política.
Na abertura, Europa segue em terreno negativo, na expectativa com a divulgação do plano do BREXIT e sem indicadores na agenda corporativa.
US Treasuries, porém, funcionam os futuros das bolsas em NY, em queda neste momento. O petróleo registra alta tímida na abertura na expectativa de um dólar mais fraco e nos cortes de produção.
CENÁRIO POLÍTICO
A Camargo Correa já dá sinais que deve buscar uma nova delação premiada, o que unida com a delação da Odebrecht tem estranhamente um efeito favorável ao atual governo.
Apesar do pretenso “abate” de diversas personalidades próximas ao executivo, pouco tem se visto para que o efeito chegue diretamente em Temer e novas delações deixam a classe política mais sensível à opinião pública, principalmente nas votações mais sensíveis.
Além disso, em vista ao atual cenário econômico com indicadores que pretensamente favorecem o governo, como corte mais acentuado da Selic e inflação dentro da meta em 2016, os discursos se alinham na recuperação e uma dissonância nas casas, em vista às delações mais recentes, não é positivo aos congressistas.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2176 / 0,96 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / -0,489%
Dólar / Yen : ¥ 114,21 / -0,245%
Libra / Dólar : US$ 1,21 / -1,001%
Dólar Fut. (1 m) : 3225,27 / 1,07 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 11,06 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,53 % aa (0,57%)
DI - Janeiro 21: 10,80 % aa (0,28%)
DI - Janeiro 25: 11,20 % aa (0,36%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,47% / 63.652 pontos
Dow Jones: -0,03% / 19.886 pontos
Nasdaq: 0,48% / 5.574 pontos
Nikkei: -1,00% / 19.095 pontos
Hang Seng: -0,96% / 22.718 pontos
ASX 200: 0,48% / 5.748 pontos
ABERTURAS
DAX: -0,595% / 11560,04 pontos
CAC 40: -0,512% / 4897,27 pontos
FTSE: 0,051% / 7341,52 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 64278,00 pontos
S&P Fut.: -0,277% / 2266,20 pontos
Nasdaq Fut.: -0,163% / 5053,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,06% / 88,54 ptos
Petróleo WTI: 0,36% / $52,56
Petróleo Brent:0,47% / $55,71
Ouro: 0,46% / $1.202,81
Aço: -4,57% / $668,00
Soja: 0,66% / $19,78
Milho: 0,07% / $358,50
Café: -0,20% / $149,30
Açúcar: -1,16% / $20,52