Eztec (SA:EZTC3) divulgou sua prévia operacional para o 2T18 e, como comentamos no trimestre passado, a conta do negócio é simples:
Quanto maiores as vendas da companhia, menores serão seus estoques e maiores serão os lançamentos para repor estes estoques.
Ao contrário de todas (ok, quase) as outras do setor, em Eztec podemos confiar que os custos de obra não irão estourar, não faltará caixa, não existe estoque invendável, …
E, em sua prévia operacional, Eztec divulgou vendas estáveis (excluindo o EzTowers):
Nas barras, vendas brutas subindo (12 meses, branco) e distratos caindo (12 meses, marrom) permitindo redução de estoques e mais espaço para lançamentos.
O problema é que Eztec não lançou no trimestre, apenas comprou um parte pequena do empreendimento Jardins do Brasil (24 milhões de reais).
Em julho (após o fechamento do trimestre), Eztec comprou também um lançamento de VGV potencial de 500 milhões de reais na zona sul de SP.
A compra deverá levar Eztec a bater sua meta de lançamentos (entre 500 milhões de reais e 1 bilhão em 2018), a companhia já lançou 130m no ano.
No 2T18, a companhia vendeu apenas 80 milhões de reais, abaixo dos 121m do 1T18. E a companhia destaca que a greve dos caminhoneiros desacelerou os plantões de vendas.
Apesar do número fraco, o mercado parece ter gostado do que viu (?) e as ações sobem +2 por cento. As ações sofreram violentamente com a piora da economia. Em 2018, Eztec cai -20 por cento e negocia a apenas 1,1x patrimônio.
Com juros estão nas mínimas históricas, Eztec só precisa vender para voltar a ser é um dos melhores negócios da bolsa.
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