Por Alcides Torres, Pedro Gonçalves e Rodrigo de Mundo
O desastre natural que assola o Rio Grande do Sul deve impactar a médio e longo prazo o agronegócio brasileiro. Abate de bovinos recorde para o primeiro trimestre de 2024 e recorde mensal de abate para abril no MT.
Preços estáveis na cotação do boi gordo em São Paulo
Após a queda no preço do boi gordo registrada quinta-feira, o mercado permaneceu em um ritmo tranquilo na sexta-feira. Grande parte dos frigoríficos, preencheram as escalas de abate, e as negociações em andamento visam preencher as lacunas existentes. Como resultado, o mercado permaneceu estável.
Rio Grande do Sul
Os eventos climáticos que continuam afetando o estado têm dificultado o contato com os agentes de mercado (pecuaristas, marchands, leiloeiros e frigoríficos entre outros) em munícipios afetados pelas enchentes e pela devastação. Nos munícipios que não foram abalados ou que foram menos afetados, o volume de abate caiu significativamente em função da dificuldade de transporte, armazenamento, falta de energia elétrica e demais dificuldades.
Os produtores estão avaliando seus prejuízos, o que resultou em negociações limitadas ou em baixo volume. Consequentemente, está sendo observada a importação de carne de outros estados. Diante desse cenário, o mercado se manteve estável na última sexta-feira em comparação com o dia anterior.
Região de Redenção no Pará
Queda de R$2,00/@ para o boi gordo e R$5,00/@ para novilha, a cotação da vaca ficou estável na comparação diária.
Região de Dourados no Mato Grosso do Sul
Queda de R$3,00/@ para o “boi China” e R$5,00/@ para o boi comum, as demais categorias seguiram estáveis na comparação diária.