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Ex-Ministros Depõem na CPI da Covid e os Destaques da Semana

Publicado 07.05.2021, 16:16
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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Panorama Semanal de 3 a 7 de maio*

DESTAQUES

Os depoimentos de ex-ministros e do ministro da Saúde na CPI da Covid foram um dos destaques da semana no noticiário. Na quarta-feira, a CPI homenageou o ator e humorista Paulo Gustavo, que morreu em consequência da doença.

EX-MINISTROS DA SAÚDE

Henrique Mandetta, o primeiro a falar, relatou ter defendido que o governo adotasse medidas como o isolamento social, mas foi ignorado pelo presidente Jair Bolsonaro. Nelson Teich contou que sua saída do ministério foi consequência da pressão que sofreu para que fossem utilizados medicamentos sem comprovação científica, como a cloroquina. Eduardo Pazuello, convocado, adiou o comparecimento, alegando que esteve em contato com pessoas infectadas pelo vírus.

QUEIROGA

O atual ministro, Marcelo Queiroga, foi evasivo, esquivando-se de perguntas sobre as determinações de Bolsonaro, e não se posicionou a respeito do uso da cloroquina. Queiroga admitiu que não há contratos fechados para as 560 milhões de doses de vacinas que o Ministério anunciou. Desse total, apenas cerca de 50% estão confirmados, segundo ele.

Na próxima semana, os parlamentares querem ouvir o ex-secretário de comunicação da Presidência Fábio Wajngarten e representantes da farmacêutica Pfizer, além do ex-chanceler Ernesto Araújo, para falar das negociações internacionais.

COVID-19

Após um período de recuo, as médias de casos e mortes no país por Covid-19 estão estáveis, mas em um patamar elevado e preocupante.

BOLSONARO

Bolsonaro se mostra incomodado com a CPI. Pelo Facebook, chamou os parlamentares de “inquisidores da CPI sobre o tratamento precoce”. Em outra frente, insinuou que a China teria criado o coronavírus, em laboratório, para uma “guerra química”. A China é o principal fornecedor de insumos e vacinas para o Brasil. Em um evento oficial, o presidente disse que poderia editar um decreto contra as medidas de distanciamento social adotadas por estados e municípios, para garantir “as liberdades da população”.

OMS

No âmbito da OMS, o governo de Joe Biden apoiou a quebra de patentes de vacinas contra Covid-19, o que poderia acelerar a produção em países mais pobres.

ECONOMIA

Na Economia, destaque para o aumento de 0.75 ponto percentual na taxa de juros, pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). A Selic está agora em 3,5% ao ano. A autoridade monetária indicou que pode haver nova alta da mesma magnitude.

REFORMA TRIBUTÁRIA

No Congresso, pairam dúvidas sobre a reforma tributária, após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ter dissolvido a comissão mista que discute o tema.

IMPOSTO DE RENDA

E o presidente Bolsonaro vetou a prorrogação da entrega da declaração do IRPF para julho. Os contribuintes têm até o fim deste mês para prestar contas com a Receita.

EUA

Nos EUA, as requisições semanais de auxílio-desemprego caíram abaixo de 500 mil pela primeira vez desde o início da pandemia.

BOLSA

No pregão desta quinta-feira, o dólar caiu 1,62%, cotado a R$ 5,277. Já o Ibovespa registrou leve alta, de 0,3%, a 119.920 pontos, com destaque para as ações da Vale (SA:VALE3), após elevação no preço internacional do minério de ferro.

JACAREZINHO

A violência deixou marcas esta semana, com destaques no noticiário para uma operação da Polícia Civil que resultou em 25 mortos no Jacarezinho, Rio de Janeiro.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

* Dados atualizados até as 10h do dia 7/5.

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