A inflação anual da zona do euro foi de 0,1% em agosto de 2015, ficando abaixo dos 0,2% em julho. A inflação homóloga da União Europeia foi de 0,0% em agosto de 2015, ficando abaixo dos 0,2% ocorridos em julho, reforçando a última declaração do Banco Central Europeu (BCE), que o crescimento na zona do euro enfrenta riscos adicionais derivados dos recentes "desenvolvimentos atuais das economias dos mercados emergentes".
O par conseguiu recuperar na segunda metade da sessão de ontem, em grande parte com a da fragilidade do dólar, na sequência de um pior dados do que esperado sobre o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA (IPC), colocando-o longe dos níveis que poderiam exigir um aumento da taxa esperada pelo Fed e em vez disso mostrou uma leitura deflacionária, pela primeira vez desde janeiro.
Hoje ao final da tarde teremos o principal evento da semana a tão esperada reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) sobre uma potencial subida das taxas de juros de curto prazo ou a manter a política de taxa zero, até ao final do ano.
Desde o início de setembro o EUR/USD subiu 0.6% e encontra-se numa fase de alta após o cruzamento dourado verificado no dia 10 de setembro, conseguindo manter-se acima da média móvel dos 10 dias. Na sessão de ontem, o par lateralizou com uma grande amplitude mas conseguiu fechar no verde próximo da abertura do dia. O estocástico evidencia um impulso de baixa embora se encontre acima da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até uma resistência diária nos 1,1460, na quebra acima do máximo do dia anterior nos 1,1320 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 1,1213 poderá atirar com o par até a um suporte diário nos 1,1097 (cenário 2).