Na sexta-feira, 16/11, o euro fechou em alta contra o dólar. A partir da linha da média móvel, o preço caiu até o nível 1,1420. A moeda única ganhou suporte e o dólar ficou sob pressão com o discurso do vice-presidente do Fed, Richard Clarida. Em sua declaração, ele considerou que existem sinais de desaceleração do ritmo de crescimento da economia e que o Fed deve incluir isso em suas projeções. A rentabilidade do título da dívida pública dos EUA a 10 anos caiu 1,9%, para 3,06%.
O presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, afirmou que a economia do país está em sua melhor forma. Por isso, a economia dos EUA pode apresentar um ritmo de crescimento mais lento em comparação com o da Europa e da China.
Na sexta-feira, o par euro/dólar fechou em alta. Minha expectativa para a sexta-feira se confirmou na íntegra. O crescimento se estagnou na zona entre os graus 112-135. Enquanto escrevo, o euro é cotado a 1,1402. A maioria dos pares está sendo cotada em baixa. Como o oscilador estocástico está apontado para a zona de vendas, é provável um flat ou uma alta até o nível 1,1420. Considerando a situação dos pares cruzados com o euro, que apresentaram um dinâmica diversificada, optei pelo cenário de flat.
O calendário econômico está vazio, por isso, o risco é de ocorrer um movimento contrário ao de sexta-feira. Acredito que deve ocorrer uma desvalorização do euro até ao grau 45, em 1,1368. Se os compradores deixarem os vendedores chegarem até a linha da média móvel, no grau 45, então aumentará o risco de o par descer até o nível 1,1335. Para os compradores será melhor se o preço subir a partir do nível atual.
Dia 21/11, depois de amanhã, a Comissão Europeia deve anunciar uma resposta sobre o orçamento apresentado pelo governo da Itália para 2019. Qualquer notícia negativa e o euro imediatamente vai entrar em tendência de baixa.