Na quarta-feira (14/3), as cotações do par euro/dólar fecharam em queda. A queda começou na sessão europeia a partir do grau 112 e da linha de tendência. O preço caiu de 1,2413 para 1,2361, estimulado pelo discurso de Draghi. Ele disse que um euro forte segura a inflação e que, antes de comprar títulos, é necessário que o nível de preços esteja estável.
Em seguinda, observou-se volatilidade devido à notícia de que o presidente Trump considera introduzir impostos de importação nos produtos chineses em um volume que chegaria a US$ 60 bilhões com o objetivo de reduzir a déficit na balança comercial dos EUA com a China.
Na sessão americana, o euro caiu até 1,2347 e fechou em 1,2367, motivado pelos dados pouco animadores das vendas a varejo nos EUA.
Estatísticas da economia dos EUA
- Índice de preços ao produtor nos EUA (fev): +0,2% (prognóstico: +0,2%; dado anterior: +0,4%).
- Índice de preços ao produtor nos EUA (fev) exceto produtos alimentícios e energia: +0,2% (prognóstico: +0,2%; dado anterior: +0,4%).
- Índice de vendas a varejo nos EUA (fev): -0,1% (prognóstico: +0,3%; dado anterior: -0,1%).
- Índice de vendas a varejo nos EUA (fev) exceto automóveis: +0,1% (prognóstico: +0,3%; dado anterior: +0,2%).
Análise Técnica
Minhas expectativas de que os compradores abandonariam o rompimento da linha de tendência se confirmaram. Com a declaração de Draghi, nem chegaram a testá-la. Depois da queda até a linha de equilíbrio, o preço do par fez uma movimentação lateral para a tendência.
Enquanto escrevo, o euro vale 1,2372. Considero que as oscilações vão se manter no diapasão 1,2348 – 1,2410. Espero uma queda do preço até à linha de tendência, em 1,2350 (grau 45), com uma alta subsequente até 1,2403 (grau 45), ou seja, variação dentro do grau 45.
O nível 1,2350 é um suporte. Se os vendedores passarem por ele, conseguirão abrir caminho até o nível 1,2310. O cenário de alta deve ser cancelado se a barra horária encerrar abaixo de 1,2350