Na segunda-feira, 15, as cotações do euro fecharam em alta. O euro recuperou as perdas de sexta-feira, depois de sair da mínima 1,1535. Os rendimentos dos títulos da dívida pública dos EUA ficaram no mesmo patamar. Isso nos leva a crer que, como os problemas do euro não foram resolvidos, essa valorização teve mais a ver com o enfraquecimento do dólar diante da falta de notícias no calendário econômico.
Ontem, segunda-feira, a cotação fez o movimento contrário ao de sexta-feira. Minha previsão era de reversão, já que o mercado considerava uma abertura com queda na libra e no euro devido ao fracasso das negociações sobre o Brexit na semana passada.
Ontem a primeira-ministra do Reino Unido ,Thereza May, declarou que, na negociação do Brexit, foi alcançado um progresso importante. A agência de notícias Bloomberg, com base em uma fonte não informada entre os diplomatas da UE, declarou que as principais questões ainda não foram resolvidas.
No timeframe diário, formou-se um topo duplo. Na Ásia, houve a confirmação de um rompimento da linha de tendência. Com base nela, o alvo fica abaixo do nível 1,1500. Não tracei o prognóstico no gráfico. Acho que o alvo pode não dar certo. A libra não está se desvalorizando. Se o mercado ignorar os fatores geopolíticos, o preço pode ultrapassar os 1,1600. Um retorno ao nível 1,1600 indicará que o mercado está preparado para romper a zona de resistência.
Nas notícias, o principal foco dos traders continua sendo a situação da Itália, onde o governo deve apresentar o projeto orçamentário à UE para o ano que vem. Nos EUA, o Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) vai divulgar as atas da reunião. Do ponto de vista técnico, o cenário é de queda da cotação do euro até 1,1540. Se houver notícias do Reino Unido, a situação se reverte. O preço está na linha da média móvel simples. No timeframe horário, par está em ponto de equilíbrio e a cotação está pronta para se desviar dele. Se o nível 1,1610 for rompido, os compradores vão conseguir empurrar a cotação até 1,1685.