Na sexta-feira (16/3), as cotações do par euro/dólar fecharam em queda. Depois de uma recuperação até 1,2336, o preço caiu 76 pips, até 1,2260, influenciado pelas estatísticas positivas sobre a economia dos EUA, que deram suporte ao dólar.
Os índices de produção industrial e de confiança do consumidor superaram as expectativas do mercado. A rentabilidade do título da dívida pública americana a 10 anos subiu de 2,81% para 2,859%.
Minhas expectativas de sexta-feira se confirmaram na íntegra. O par foi revisado para cima, depois teve uma queda até o grau 112. Nos pares cruzados do euro, a correção se deu acima do grau 22. A ultrapassagem do nível não foi significativa. Os compradores nem chegaram à linha de tendência.
O calendário econômico na segunda-feira está quase vazio. A atenção dos traders está voltada para a reunião do FOMC, do Fed, a começar na terça-feira. O mercado está considerando um aumento da taxa de juros do financiamento federal em 0,25%. Depois da decisão do FOMC e da coletiva de imprensa do novo chefe do Fed dos EUA, o dólar pode enfraquecer.
No meu prognóstico, estou esperando uma movimentação lateral em relação ao diapasão de sexta-feira. O cenário de recuperação do preço até 1,2297-1,2305 se mantém, com queda até o grau 135, a 1,2246. A zona entre os graus 112-135 representa um suporte significativo; por isso, considero uma correção para cima no preço. Depois da correção, deve haver uma atualização do mínimo.