Na quinta-feira (22/3), as cotações do par euro/dólar fecharam em queda. Durante a sessão europeia, o preço caiu até 1,2285. A pressão sobre o euro veio da queda da rentabilidade dos títulos alemães, do par cruzado euro/libra e dos dados fracos na Alemanha e na Eurozona.
Do mínimo a 1,2285, o euro se recuperou até 1,2341. A escalada da tensão nas relações comerciais entre EUA e China teve reflexos negativos nas cotações dos índices da bolsa. Por outro lado, aumentou-se a procura por ativos de proteção (iene e franco).
O presidente Donald Trump, na quinta-feira, assinou um memorando sobre as medidas comerciais em relação a Pequim (60 bilhões de dólares) com o objetivo de reduzir o déficit entre EUA e China, que está na casa de meio trilhão de dólares.
Estatísticas da economia dos EUA
- Índice de atividade empresarial na esfera de produção pela Markit (mar.): 55,7 (estimativa: 56,0; dado anterior: 56,3).
- Índice de atividade empresarial na esfera de serviços pela Markit (mar.): 54,1 (estimativa: 56,1; dado anterior: 56,3).
- Pedidos de seguro-desemprego: 229 mil (estimativa: 225 mil; dado anterior: 226 mil).
Análise Técnica
Na quinta-feira, depois do teste da linha de tendência, o euro caiu para 1,2285. A partir daí, o preço se recuperou até o grau 48, para 1,2341. Os índices da bolsa, na Ásia, começaram a sessão no vermelho, impulsionando a demanda pelo iene e pelo franco.
Na sessão da Ásia, o dólar desvalorizou-se frente às principais moedas. Considerando que os pares cruzados do euro estão em alta, e os índices da bolsa chinesa em queda vertiginosa, minha previsão é de que a alta vai se manter na primeira metade da sessão europeia.
Pelos meus cálculos, o euro deve chegar até o grau 67, a 1,2368, com uma queda em seguida até 1,2317. Por enquanto, essa imagem ainda está se desenhando