Ontem, 06/11, o euro fechou com leve alta. A atividade no mercado foi baixa devido à expectativa dos resultados das eleições para o Congresso dos EUA. Os participantes do mercado tentaram incluir no preço os resultados das eleições, mas sem sucesso. As cotações fecharam perto do nível 1,1400.
O dólar ficou sob pressão em vários momentos porque os investidores temiam a vitória dos democratas na Câmara dos Representantes. Caso eles consigam maioria no Congresso, será mais difícil para o presidente obter as aprovações desejadas para avançar seu plano econômico. A volatilidade aumentou na sessão da Ásia quando os dados da votação começaram a ser contados. A cotação do euro subiu até 1,1475. Daí, o preço despencou para 1,1393. No momento, o par é cotado a 1,1453.
Minhas expectativas de ontem se confirmaram. A previsão para hoje é de de salto até 1,1417 com um rebote em seguida até 1,1450. Não contaria com um forte crescimento do par porque, além da questão com a Itália, a União Europeia agora também terá outro problema. Devido a um conflito com Bruxelas, a Polônia pode sair do bloco também; seria o Polexit. Isso foi declarado pelo representante do Conselho da União Europeia, Donald Tusk. Enquanto os resultados das eleições dos EUA não passarem para o segundo plano, esse não será um tema de muito destaque no mercado.
O preço está na zona de resistência (grau 67, na linha superior do canal). Se o dia fechar de acordo com minha previsão, então na quinta-feira é provável que ocorra um enfraquecimento do euro.
Vale lembrar que hoje o banco central dos EUA (Fed) definirá a taxa básica de juros. Como não é esperado um aumento, sem coletiva de imprensa, o mercado deverá reagir sem sobressaltos ao anúncio.