Ontem, 18/9, as cotações do euro fecharam em queda. A volatilidade foi forte em todas as sessões. Na primeira metade do dia, a cotação do euro subiu até 1,1710. Nos EUA, contida pela alta de 3,06% no rendimento dos títulos da dívida americana, a moeda única recuou até 1,1652. A demanda por dólar ganhou fôlego depois da notícia de que, a partir do dia 24, a China introduziria tarifas de importação em mais de 5.200 itens de origem estadunidense, num volume de US$ 60 bilhões.
Análise técnica
O preço subiu até a máxima da semana passada. Os touros, no entanto, não conseguiram rompê-la, pois as notícias da China forçaram a cotação de volta para a linha das médias móveis.
A máxima da semana passada foi atingida antes do tempo. Se os compradores tentarem de novo, é possível que o preço chegue até 1,1725. A demanda pelo euro pode subir por conta da expectativa de que o Fed não aumentará a taxa de juros devido ao imbróglio comercial com a China.
Do ponto de vista técnico, o par está pronto para uma queda. Estou considerando vários padrões que se encaixam na situação atual. Alguns apontam para uma atualização do nível 1,1652. A questão é outra: afinal, os traders vão reagir a que hoje? Minha previsão é de atualização do euro num nível ainda mais alto, até 1,1766.
A libra esterlina pode se tornar a locomotiva dos principais pares negociados na Europa. Caso os compradores consigam empurrar a cotação de volta para 1,1740, minha expectativa é de novas quedas (linha cinza).