Na quinta-feira (15), as cotações do euro fecharam em alta. A notícia de retomada das negociações entre EUA e China provocou correções no dólar e, correspondentemente, no euro. O humor do mercado se alterou, mas o quadro geral para o euro se manteve em tendência de baixa.
A cotação do par subiu para 1,1409. Até o final do dia, os compradores haviam perdido grande parte dos lucros. O catalizador da queda do par foi o rebote no índice do dólar (DXY), a partir do mínimo da sessão, em resposta aos indicadores dos EUA e ao aumento no rendimento dos títulos americanos.
Indicadores econômicos
- Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego nos EUA (jul): 212 mil (projeção: 215 mil; anterior: 214 mil).
- Construção de Novas Casas nos EUA (jul): 1,168 mi. (anterior: 1,158 mi).
- Licenças de Construção nos EUA (jul): 1,311 mi. (anterior: 1,292).
- Índice de Atividade Industrial do Fed de Filadélfia: 11,9 (projeção: 21,9; anterior: 25,7).
Análise Técnica
Minhas expectativas de ontem se confirmaram. Os compradores chegaram ao grau 90, de onde o preço ricocheteou para baixo. O grau 90 não é uma região de reversão, mas, pela tendência, o rebote no DXY levou os touros a encerrar posições longas, abertas durante a correção de alta.
A queda ficou abaixo do grau 45, na linha da média móvel simples (SMA 55). Hoje espero oscilações no intervalo 1,1348–1,1409. Tecnicamente, o par está voltado para uma queda, mas se observarmos a alta de 1,1301 para 1,1409, então perceberemos semelhanças; apenas o alcance das oscilações é menor.
Os indicadores do gráfico de 4 horas se encontram em zona neutra. O mercado está preparado para fortes oscilações, mas considero que a sexta-feira terá uma queda para 1,1350, com rebotes em seguida até 1,1379.
Vale prestar atenção ao relatório sobre a inflação na zona do euro; ele é relevante para o BCE. Divergências significativas em relação à projeção podem provocar volatilidade no mercado.