Na quarta-feira (16/5), as cotações fecharam em queda. A cotação do euro frente ao dólar atingiu o mínimo desde dezembro. O par foi pressionado pela crise política na Itália, pelo crescimento da rentabilidade dos títulos da dívida pública dos EUA (US10Y) e também pelos resultados do relatório sobre a produção industrial nos EUA.
Os investidores têm receios sobre o futuro político e econômico da Itália. Desde março, os partidos não conseguiram formar o governo e estabelecer um acordo sobre a nomeação do primeiro-ministro. A rentabilidade do US10Y subiu para 3,10%, atuando como suporte do dólar. A produção industrial nos EUA revelou-se abaixo das expecativas do mercado. A cotação caiu até 1,1763 e, em seguida, se recuperou até 1,1820.
Estatísticas da economia dos EUA
- Índice de produção industrial (abr): 0,7% a.m. (estimativa: 0,5%; dado anterior: 0,7%).
- Construções de novas residências (abr): 1,287 millhões (estimativa: 1,380; dado anterior: de 1,354 a 1,377 millhões).
- Licenças de construção de residências (abr): 1,352 millhões (estimativa: 1,310; dado anterior: de 1,354 a 1,377 millhões).
Análise técnica
Na quarta-feira, a queda do preço foi contida pela MA da linha D3. A partir daí, ocorreu um rebote no preço, levando-o até a linha lb (SMA: 55). Nesta quinta-feira, com a abertura da sessão na Europa, as vendas do euro ganharam um impulso extra.
A cotação caiu até o nível de 1,1794. O preço se encontra no canal ascendente, a partir do nível 1,1763. A previsão é de uma queda até 1,1760. Não há certeza de que pode haver um recuo. O fato é que o US10Y deu suporte ao dólar, após subir até 3,122%.
Ontem eu disse qual seria o objetivo para o euro. O suporte normal está na faixa de 1,1730/40. Se os pares cruzados tiverem queda, então diante de um fortalecimento do dólar não vale a pena esperar uma movimentação até o grau 67. Analisando o suporte da linha D3, então os vendedores poderão levar a cotação até 1,1710/20.