No final da semana passada, todos os pares monetários exceto o dólar canadense se valorizaram em relação ao dólar. A maior alta se deu no iene, com +1,33%. O dólar neozelandês se valorizou +1,09%; o dólar australiano, +0,87%; o euro, +0,23%; a libra esterlina, +0,31%, e franco suíço, +0,03%. Já o dólar canadense caiu -0,62%.
Na sexta-feira passada, o euro caiu de 1,1610 para 1,1535. Sua queda foi provocada pelo fortalecimento geral do dólar e pelo alta no rendimento dos títulos da dívida pública dos EUA. O dólar canadense puxou as principais moedas pra baixo diante da queda dos preços do petróleo e da libra.
A pressão sobre a moeda britânica foi provocada pelas notícias sobre o Brexit, em especial, a notícia de que a primeira-ministra do Reino Unido não concordou com a proposta de tornar o Reino Unido membro permanente na união aduaneira.
Análise técnica
As expectativas de sexta-feira se confirmaram. Depois do rompimento da linha da tendência, a cotação voltou rapidamente para a linha da média móvel simples e para o grau 45. Na segunda-feira, as negociações abriram com queda no euro. O caso mais extremo foi a libra esterlina, tendo em vista o congelamento das negociações entre UE e Reino Unido sobre o Brexit.
Enquanto escrevo, o euro vale 1,1567. O preço ficou abaixo da linha da média móvel simples. Está marcado uma reunião entre os líderes da UE, na qual será discutido o tema do orçamento na itália. Hoje é o último dia para os países-membros da UE apresentarem um plano do orçamento para 2019. Os traders ficarão mais atentos às notícias da Itália. Se o governo italiano recusar um compromisso, o euro novamente ficará sob pressão.