Ontem, 12/9, as cotações do euro fecharam em alta. O dólar foi pressionado pelo fortalecimento do dólar canadense. O mercado reagiu às declarações das autoridades sobre a assinatura em breve de um novo acordo de livre comércio entre Estados Unidos, Canadá e México. O presidente dos Estados Unidos, D. Trump, declarou ontem à noite que as negociações com o Canadá estão sendo bem-sucedidas e que o Canadá pretende fechar um novo acordo. A cotação do euro se recuperou até 1,1650 e, em seguida, entrou numa fase de estabilização.
Análise técnica
A tendência de movimentação lateral a partir do nível 1,1650 dura 14 horas. No momento, o euro é cotado a 1,1624 (no gráfico, 1,1635).
No calendário, o destaque de hoje será a reunião do BCE e do Banco da Inglaterra, além da coletiva de imprensa de M. Draghi. No caso do BCE, não é esperado aumento da taxa básica de juros. O chefe do banco já afirmou que a taxa ficará num nível mais baixo por um longo tempo. O discurso dele é que terá um destaque maior.
O euro pode ficar sob pressão com a decisão do Banco da Inglaterra de manter a taxa de juros nos níveis anteriores. Agora é acompanhar a distribuição dos votos em relação à taxa. Qualquer leve mudança pode provocar oscilações bruscas nos pares da libra, afetando o euro/dólar através do cruzado euro/libra.
Minha previsão é de queda até 1,1576, chegando a 1,1530 na sexta-feira. Como o prognóstico não leva em conta fatores fundamentalistas, não podemos excluir possíveis desvios. O suporte está no grau 45, em 1,1596, e a resistência em 1,1646.