Na quinta-feira, 11, o euro se valorizou contra o dólar até 1,1599. Na sessão da Europa, o par euro/dólar inicialmente subiu para 1,1599 após a divulgação das atas da reunião do BCE (o banco planeja finalizar o programa de compra de títulos este ano).
Em seguida, houve queda do par até 1,1546, frente ao aumento da rentabilidade dos títulos da dívida pública do Tesouro Americano a 10 anos (US10Y). Depois da divulgação dos dados de inflação nos EUA, o dólar ficou sob pressão e a cotação do euro voltou para 1,1599.
A taxa de inflação saiu mais fraca do esperado, tanto a mensal quanto a anual. O mercado reagiu de maneira lenta porque essa tendência pode levar o Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) a revisar o plano de aumento da taxa básica de juros.
Indicadores Econômicos
· Pedidos de auxílio ao desemprego da semana até 06/10 nos EUA: 214 mil (projeção: 206 mil; dado anterior: 207 mil).
· índice de preços ao consumidor (IPC) nos EUA: 0,1% (projeção: 0,2%: dado anterior: 0,2%).
· índice de preços ao consumidor núcleo (IPC- núcleo) nos EUA: 0,1% (projeção: 0,2%: dado anterior: 0,1%).
O movimento de alta se manteve por um tempo maior. Formaram-se vários topos com reversão de baixa em 67 barras. Na quinta-feira, os vendedores não conseguiram romper a linha de tendência devido aos fracos dados sobre a economia dos EUA. O preço se desviou da zona de vendas nos graus 112-135. Considerando a divergência no estocástico e no indicador AO, espero uma correção para baixo até 1,1556.
A queda se acelerou com o rompimento da linha de tendência. Se ela conseguir resistir e o indicador AO for atualizado na linha zero, a divergência de baixa pode não ocorrer. Nesse caso, vale esperar uma alta da cotação até o nível 1,1620. O euro agora está sendo puxado pelo dólar canadense e pela libra. A moeda canadense está se valorizando num contexto de alta dos preços do petróleo.