No final da semana passada, os principais pares monetários apresentaram uma dinâmica variada em relação ao dólar. O dólar australiano caiu -1,50%, seguido pelo dólar neozelandês, com queda de -0,31%, pelo dólar canadese, com queda de -0,27%, pela libra, com -0,15%. Outras moedas que tiveram alta foram o franco suíço (+0,93%), o iene japonês (+0,68%) e o euro (+0,66%).
Após a divulgação do relatório Non-Farm Payrolls, na sexta-feira, a volatilidade subiu bastante durante a sessão americana. O dólar despencou logo em seguida à divulgação, tendo em vista que o número de postos de trabalho criados ficou abaixo das expectativas do mercado, junto com o salário-hora médio.
Foram criados 155 mil postos de trabalho nos EUA fora do setor agropecuário em novembro contra um prognóstico de 198 mil. A leitura de outubro foi revisada de 250 mil para 237 mil, enquanto a de setembro foi revisada de 118 mil para 119 mil. A taxa de desemprego ficou inalterada desde outubro, em 3,7%, enquanto o salário-hora médio subiu 3,1% na taxa anual (+0,2% a.m.).
O euro saltou para 1,1409, mas logo recuou para próximo de 1,1391.
O par foi negociado em tendência lateral antes da divulgação dos dados do relatório NFP. O par teve uma queda até 1,1360. Após a divulgação, ele saltou para 1,1416.
Na sessão de segunda-feira, na Ásia, essa alta se manteve, com o preço do par chegando a 1,1436. O par agora está sendo cotado em torno do limite superior do canal, no grau 67. Considerando que hoje é segunda-feira e o dólar ficou em baixa contra as principais divisas na sexta-feira, minha expectativa é de uma correção até a linha da tendência em 1,1405 na segunda metade do dia.
Um padrão triangular de baixa está se formado na linha superior do canal. Isso pode ser o precursor de uma queda brusca no par. Se minhas expectativas estiverem corretas e a queda no início da sessão europeia for mais acentuada do que o esperado, podemos considerar o grau 45 como alvo.