Na quinta-feira (9), as cotações do par euro/dólar fecharam em queda. Os ursos retomaram a tendência de queda depois do rompimento da linha de tendência, em 1,1582, Até o encerramento do dia, o euro se desvalorizou para 1,1526, atualizando o mínimo da segunda-feira.
De manhã, os principais pares ficaram sob pressão contra o dólar americano devido ao colapso do dólar neozelandês. A moeda se desvalorizou em todos os mercados depois da reunião do banco central da Nova Zelândia (RBNZ). A instituição informou que planeja manter a taxa de juro nos níveis atuais até 2020.
Na véspera da abertura da sessão dos EUA, os compradores tentaram recuperar as perdas, mas foram derrotados pelas declarações do presidente do Fed de Chicago, Evans, que anunciou que admite a possibilidade de dois aumentos até o final do ano.
Análise Técnica
Os ursos tentaram romper a linha de tendência a partir de 1,1530, no grau 45 – 1,1574. Marcarei os motivos da queda no relatório. A queda foi contida no grau 90, mas tecnicamente nada impede que o preço caia abaixo dos 1,1495.
No gráfico semanal, os vendedores não conseguiram passar de 1,1510. Assim que a cotação cair abaixo de 1,15, poderemos abrir posições curtas do euro para algumas semanas.
Hoje houve uma correção para 1,1550 – 1,1560. As compras estão arriscadas; o risco da transação precisa cair 2-3 vezes. O estocástico está na zona de vendas, por isso, não sabemos se teremos uma queda até 1,1520 ou se atualizaremos a mínima da Ásia. O sinal do estocástico pode ser interpretado conforme a tendência. Assim, é improvável que os vendedores o ignorem no gráfico horário.
Hoje a atenção dos traders estará voltada para os dados do Reino Unido e para o IPC nos EUA.